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Iguatemi inicia o resgate dos valores na educação


Publicado em: 15/09/2009 14:08
Fonte/Agência: Assessoria de Comunicação
Iguatemi inicia o resgate dos valores na educação

Por determinação do prefeito José Roberto Arcoverde (PSDB), a Gerência Municipal de Educação de Iguatemi começa a desenvolver o plano de ação do projeto que está sendo elaborado em parceria com o Ministério Público Estadual (MPE) em favor da permanência e do sucesso escolar do aluno.

 

O trabalho foi aberto na noite de segunda-feira, com uma palestra proferida pelo presidente do Conselho Estadual de Antidrogas, Sérgio Harfouche, no auditório da escola Salvador Nogueira. Para uma platéia de mais de 100 educadores, ele disse que a violência nas comunidades está sendo gerada pela quebra da autoridade (não confundir com autoritarismo) e inversão dos valores.

 

O promotor de justiça da Comarca de Iguatemi – Fabricio Mingati, disse que acredita que com o resgate dos reais valores da educação pode haver diminuição da evasão escolar e pode haver mais aprendizagem. “Para que a sociedade coexista é preciso que haja a coexistências das liberdades individuais e é preciso que a criança e o adolescente saiba que há direitos, mas que em contrapartida há deveres”.           

 

Sérgio Harfouche disse que está cansado de ouvir professores dizendo que não querem dar mais aulas e acadêmicos que estão em cursos preparatórios comentando que não querem dar aulas para crianças e adolescentes, acrescentando que só continuam na faculdade para se graduarem, para dar aulas para acadêmicos.

 

A atitude de pai protetor que passa a mão na cabeça do filho que age errado ou da condescendência fez crescer pouco a pouco a dura realidade, que ele demonstrada através de pesquisas feitas com mais de três mil alunos do ensino das redes pública e particular de Campo Grande.

 

Na pesquisa é mostrado crescimento dos atos de violência praticado por alunos, como o desacato ao funcionário público (80% já praticou pelo menos uma vez), agressão verbal ou desacato ao funcionalismo (30%), agressão verbal entre alunos (60%), ameaça de alunos para professores (30%), ameaça de aluno para aluno (70%), vandalismo e destruição do patrimônio escolar ou público (40%).

 

O promotor deu como exemplo o ato de vandalismo para demonstrar que aplicar apenas uma advertência quando há um ato infracional, que se praticado por adulto é considerado como um crime leva o aluno a pensar que “ele tudo pode”. Ele disse que não se espanta mais em saber que no mês passado, das 120 audiências que teve “80 eram relativas a crimes praticados por adolescentes, que estavam armados para subtrair bolsas de mulheres ou para conseguir dinheiro para financiar a aquisição de droga”.

 

Harfouche disse que a educação a base da conversa, do carinho, do amor e do respeito é necessário para que o professor volte a ganhar mais motivação para dar aulas, tenha menos stress e a sociedade tenha jovens mais educados para as atividades produtivas.