A Prefeitura de Iguatemi, através da Gerência de Assistência Social, está realizando o curso básico de qualificação para pedreiro, com a participação de dez alunos, dos quais dois são do sexo feminino. Eles iniciaram as aulas no Centro de Referência de Assistência Social (Cras).

A gerente municipal de assistência social, Marlene Lavarda, informou que a jornada de repasse de conhecimentos e informações, com aulas teóricas e práticas acontece deve acontecer em 40 horas/aula, até o final de agosto.

As mulheres participam das atividades na mesma igualdade de condições dos seus colegas do sexo masculino, como a aluna Márcia Ivonete Pereira, que mesmo empunhando uma enxada enquanto fazia misturava o cimento e a terra, disse que o serviço não é pesado. Ela está optando por ser pedreira, porque julga que para quem tem menor grau de escolaridade há mais oportunidades na construção civil. “Quero progredir na profissão e vou construir aminha casa”, declara.

A arquiteta Juliana Lara Villas Boas é a professora do grupo que aplica os conhecimentos teóricos repassados na aula prática da construção de um banheiro pra os idosos do asilo. Ela afirma que as mulheres são mais detalhistas e ganham a confiança dos mestres de obras e nas capitais e cidades grandes, elas geralmente são encaminhadas para fazer cursos de aperfeiçoamento em atividades como a de azulejista.

O servente de pedreiro Adriano Soares Silva, 35 anos.  (dos quais 15 atuando na construção civil) declarou que quer aprender no mínimo o básico, para poder evoluir e disse que como pedreiro vai ter maior renda. Como servente ele consegue faturamento médio de R$ 25 e como pedreiro espera aumentar seus ganhos para algo em torno de R$ 40 a R$ 50 por dia.