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A FALTA DE MEDICAMENTOS PREOCUPA SECRETÁRIOS DE SAÚDE DE TODO O BRASIL. EM IGUATEMI A ORIENTAÇÃO É “USO RESPONSÁVEL”.


Publicado em: 30/05/2023 14:00
Fonte/Agência: Imprensa Oficial
Autor: Anailton Batista
A FALTA DE MEDICAMENTOS PREOCUPA SECRETÁRIOS DE SAÚDE DE TODO O BRASIL. EM IGUATEMI A ORIENTAÇÃO É “USO RESPONSÁVEL”.

Desde a pandemia de Covid-19, a falta de determinadas medicações tem se tornado um problema constante no Brasil, que afeta a rede pública, o SUS, em maior escala, mas também as farmácias particulares. De acordo com o secretário municipal de saúde de Iguatemi, Janssen Galhardo, “Os medicamentos em falta são componentes da farmácia básica, e da farmácia hospitalar, dentre os itens podemos citar Amoxicilina + Clavulanato de potássio, Cefalexina e Fosfato de Prednisolona”, disse.

As principais causas são licitações desertas, o não fornecimento pelos laboratórios e a baixa adesão de fornecedores aos processos de licitação, levando em consideração o valor disponibilizado para o pagamento destes medicamentos na tabela da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

O Presidente do Cosems /MS José Lourenço explica “a falta de medicação não é falta de licitação, não é má gestão, precisamos discutir isto de forma mais ampla, e criar medidas que solucionem esta problemática, como por exemplo que o Brasil tenha soberania sobre a cadeia de produção, pois muitos itens são importados e dependemos do mercado internacional, que foi afetado pela pandemia e pela guerra.”

“Tem município que teve 140 itens desertos na licitação, isto é um grande problema para o gestor, pois não é falta de vontade, não queremos que a população fique desassistida, mas ficamos de mão atadas muitas vezes”, complementa José Lourenço.

Em Iguatemi, mesmo com a escassez dos medicamentos adquiridos, a secretaria de saúde segue os atendimentos normalizados, porém o fornecimento aos pacientes tem sido entregue na quantidade certa e com orientação de uso responsável por parte dos usuários da saúde municipal.