Naviraí sediou nesta terça-feira (16), reunião que
contou com a presença de prefeitos, vereadores e secretários municipais de
Saúde das sete cidades que compõe a Micro região de Saúde da Região Sul, com
sede em Naviraí. Marcaram presença os prefeitos Rhayza Matos (Naviraí,),
Thalles Tomazelli (Itaquiraí) e Dr. Lídio Ledesma (Iguatemi), além de
vereadores de Naviraí e Itaquiraí e os secretários municipais de Saúde de
Naviraí, Mundo Novo, Japorã, Eldorado, Itaquiraí, Juti e Iguatemi.
A reunião foi convocada pelo prefeito Thalles
Tomazeli, diretor de finanças da Assomasul, e teve como tema fortalecer a Micro
região, já que Naviraí, que sedia a base para atender as demais seis cidades
com a pactuação de cirurgias de diversas áreas, já não suporta dar o atendimento
necessário, pelo fato de que, segundo a prefeita Rayza “o valor que recebemos
do Governo do Estado para o nosso Hospital Municipal é de R$ 400 mil ao mês, e
o custo que temos mensal para atender a população de Naviraí e ainda dar o
suporte cobrado pelos demais municípios da nossa região, é de praticamente R$ 4
milhões ao mês, ou seja, estamos estrangulados e necessitamos urgentemente de
apoio por parte de mais verbas estaduais e federais,”, declarou.
Após as falas dos prefeitos e secretários de Saúde, onde
cada um colocou suas dificuldades do dia a dia, ficou definido que até esta
sexta sexta-feira (19), será apresentado um relatório completo da saúde em cada
município, as principais necessidades e carências e em seguida buscar
politicamente uma agenda com o governador Eduardo Riedel e o secretário
estadual de Saúde, para apresentar a real situação da Micro Região de Saúde, e
buscar o apoio necessário para melhorar o atendimento.
REGIONALIZAÇÃO
Segundo prefeito de Iguatemi, o médico Dr. Lídio Ledesma “o que de fato necessitamos é uma urgente regionalização da saúde, que tanto se fala, mas nunca sai do papel, e é isso de uma importância fundamental. Temos que discutir isso com o governador e o secretário de Saúde, apresentar o que cada município pode contribuir e contar com o governo do Estado, afinal o problema é de todos e temos que achar uma solução urgente. Do jeito que está, não podemos continuar, o vai e vem e ambulâncias cruzando o Estado em busca de cirurgias é de um custo altíssimo e sacrifica pacientes e famílias”, afirmou.