Com o objetivo de sensibilizar o governo do estado para solucionar os problemas de erosão em vários trechos da MS-180, a Prefeita Patrícia Margatto esteve na capital do estado Campo Grande, ocasião em que participou de uma reunião com Murilo Zauith, Vice-governador e Secretário Estadual de Obras, na quinta-feira dia (21), para solicitar a realização de reparos nesta importante rodovia que liga Iguatemi até a cidade de Juti.
O Vice-governador, atendendo ao pedido da Prefeita de Iguatemi, entrou em contato com a direção da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos -AGESUL, para que fosse realizada uma vistoria na pavimentação asfáltica, drenagem e as ações necessárias para o controle de erosão na MS-180.
Patrícia Margatto, acompanhada do Engenheiro Adeilton de Matos da AGESUL, responsável pelas rodovias do Cone Sul do estado, estiveram visitando vários trechos críticos onde a erosão danificou consideravelmente a MS-180. A Prefeita, mostrou ao Engenheiro uma das principais erosões onde já existe um desvio emergencial, para que os veículos possam trafegar normalmente. Além dessa enorme erosão, outros buracos estão se formando tanto na pavimentação asfáltica como nos acostamentos e barrancos, ao lado da rodovia.
De acordo com Patrícia Margatto, esses reparos na rodovia MS-180, precisam ser feitos em caráter de urgência para que outros trechos não desmoronem prejudicando e impedindo o acesso de veículos leves e pesados aos assentamentos, fazendas e ao Município de Juti. É necessário que se façam reparos até que haja uma reforma completa da rodovia.
“Algumas rodovias de nosso estado são alvos de desvio de dinheiro público. Por isso, tramita uma ação na justiça, do governo do estado, com o pedido de ressarcimento dos recursos públicos utilizados. Acredita-se que recursos foram desviados e não aplicados nas obras”. Entre os exemplos citados pelo Governador Reinaldo Azambuja está a MS-180, que liga o município de Juti a Iguatemi. “Praticamente derreteu ao primeiro verão, à primeira chuva [ocorrida depois de concluída a obra]”. A primeira interdição deste trecho da rodovia ocorreu em 2015, quando parte da rodovia desmoronou depois de fortes chuvas. No ano seguinte, as interdições ocorreram por duas vezes em menos de três meses. A Defesa Civil impediu o acesso por aproximadamente 80% da pista devido a desmoronamento.