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Em reunião, sindicato apresenta ações aos funcionários do frigorífico


Publicado em: 27/05/2010 15:59
Fonte/Agência: Por Sérgio da Luz - Assessoria de Comunicação
Em reunião, sindicato apresenta ações aos funcionários do frigorífico

O grupo Frialto, dono do frigorífico de Iguatemi, entrou com pedido de recuperação judicial, conforme anunciado em sua página, na internet. Em resposta, os funcionários, através do Sindicato, entraram com uma ação cautelar na vara do trabalho em Mundo Novo, pedindo o bloqueio da conta do grupo, como forma de garantir o pagamento dos ‘acertos’. Em reunião que lotou o pátio do escritório do Sindicato em Iguatemi, com a presença de Fábio Alex Salomão Bezerra, secretario geral do Sindimassa/MS, e de representantes do Frialto, além dos funcionários, foram discutidas as ações aplicadas para garantir os pagamentos dos contratos trabalhistas. Conforme Alex Salomão, a ação cautelar foi impetrada no inicio da semana, mas só valerá se o pedido de recuperação judicial, impetrado na cidade de Sinop (MT), onde fica a sede do grupo, for indeferida pelo juiz da comarca local. Salomão explicou ainda que em caso de quebra, os funcionários de Iguatemi estarão na frente em uma briga judicial “O grupo conta com 2,5 mil empregados, no caso de quebra da empresa, os bens seguem a leilão e os primeiros a receberem serão os funcionários do frigorifico de Iguatemi” explicou. Com relação frigorifico, o secretario explicou que até o momento a empresa está caminhando dentro dos prazos legais da justiça. “Eles estão dentro do prazo legal para os acordos trabalhista, que prevê 10 dias após as demissões. O prazo encerra na segunda-feira (31), se não houver os pagamentos, entraremos na justiça” disse. FGTS e Seguro Desemprego O secretario pediu a colaboração de todos os funcionários para assinarem uma procuração pedindo a retirada dos FGTs e Seguro Desemprego. “Com a procuração em mãos vamos até o juiz em Mundo Novo dar entrada em todos os FGTs e Seguro Desemprego de vocês” disse o secretario geral. Com o apoio do executivo, o sindicato pretende pedir junto ao Ministério do Trabalho, um aumento na quantidade de meses do pagamento do Seguro Desemprego, que vai de três a cinco meses, dependendo do tempo de serviço do funcionário. Recuperação Judicial O grupo Frialto informou através de seu site que a Recuperação Judicial foi “a alternativa encontrada para assegurar a continuidade operacional das unidades frigoríficas em atividade”. Segundo a empresa, a intenção é preservar o valor de seus ativos enquanto as negociações com os credores já foram iniciada. O Frialto cita, ainda, a Lei nº 11.101, de fevereiro de 2005, que regula a Recuperação Judicial, lembrando que permite a reestruturação de empresas economicamente viáveis que passem por dificuldades momentâneas, buscando preservar empregos e os interesses dos credores. A empresa fica protegida contra ações e execuções durante 180 dias, período necessário à elaboração, apresentação e aprovação do plano de recuperação judicial junto aos credores. Informações extra-oficiais que circulam no município dão conta de que a unidade estaria sendo negociada com o grupo Marfrig. A empresa responde por 700 empregos diretos e dois mil indiretos, o que ao todo corresponde a 18% da população da cidade. “É nossa espinha dorsal”, diz Lean Ledesma, assessor de gabinete do prefeito, José Roberto Felipe Arcoverde. Diante do problema, o prefeito esteve em Campo Grande onde busca apoio da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), governo do Estado e parlamentares, com intenção de garantir a continuidade das atividades. A unidade de Iguatemi abate, em média 630 animais por dia. Com informações do site campograndenews.